A Cirurgia Endoscópica Nasal, com o uso de monitores de vídeo, teve seu início em meados da década de 80 e 90. Através do desenvolvimento de novas tecnologias e de sistemas ópticos foi possível a realização de cirurgias de complexidade cada vez maior. Seu surgimento possibilitou o tratamento de doenças antes consideradas “incuráveis” pelo público leigo, como as sinusites crônicas e os tumores nasais. E quando falamos sobre cirurgia endoscópica nasal no Brasil, é impossível não citarmos 2 dos grandes nomes mundiais: Dr Aldo Stamm e Dr Alexandre Felippu, cuja filosofia de trabalho guiou a nossa conduta até os dias atuais.
Em se tratando de Cirurgia Endoscópica Nasal, podemos enumerar diversas vantagens: ausência de cicatriz externa no paciente, já que a cirurgia é realizada através da própria narina; diminuição do sangramento nasal, por se tratar de uma técnica muito precisa; menor dor no pós-operatório, por ter menor manipulação e edema da face; menor tempo de recuperação; menor índice de infecção, entre outros. As únicas “desvantagens”do procedimento seriam o treinamento intensivo das técnicas e o investimento em material cirúrgico. Entretanto, não consideramos uma “desvantagem”, afinal o benefício ao paciente ultrapassa “de longe” tais investimentos.
Atualmente, a maioria das enfermidades nasais são tratadas através dessa técnica, tais como: desvios septais, hipertrofia de cornetos nasais, sinusites crônicas e recorrentes, pólipos nasais, sangramento nasais intensos, tumores nasais e da Base do Crânio, tumores da glândula Hipófise, entre outros.
Realmente a Cirurgia Endoscópica Nasal revolucionou a especialidade de Otorrinolaringologia. A tecnologia está em constante evolução e as técnicas de cirurgia funcional nasal acompanham tal crescimento, sempre em favor do melhor tratamento oferecido aos nossos pacientes.
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